A vigésima terceira edição da Superliga está programada para iniciar na segunda quinzena de outubro e repetirá o formato consolidado nas últimas temporadas. Ao todo serão 24 equipes, 12 em cada naipe, representando sete estados da federação. Sada Cruzeiro (MG) e Rexona-SESC defenderão o título respectivamente no masculino e no feminino, e a promessa é de um torneio equilibrado e recheado de estrelas.
“Eu acredito que o fato de existir uma grande crise econômica no país não impedirá que as equipes façam uma Superliga de nível técnico elevadíssimo. Tenho certeza de que as principais equipes ficarão mais fortes, e teremos muitas oportunidades para jogadoras mais jovens, como no caso do Sesi-SP feminino, que formou uma verdadeira seleção Sub-23. O nosso voleibol sempre evoluiu muito quando tivemos equipes fortes e espaço para os novos talentos. E ainda teremos uma ampla cobertura de televisão, aumentando o número de transmissões”, comentou Radamés Lattari, diretor de Competições de Quadra da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
A pouco mais de três meses do início de mais uma Superliga, o mercado ainda não está fechado e os clubes seguem na montagem dos elencos, tornando os times cada vez mais competitivos. Veja abaixo como está a preparação de cada um dos 12 times que estarão na próxima temporada.
Superliga Feminina
Rexona-SESC (RJ) – O maior campeão da Superliga feminina fechou parceria com o SESC e trouxe a ponteira holandesa Anne Buijs para o lugar de Natália, de saída para a Turquia. Além do reforço estrangeiro e da oposto Helô (ex-Rio do Sul), o técnico Bernardinho contará com a mesma equipe titular da final da última edição da Superliga.
Dentil/Praia Clube (MG) – A equipe de Uberlândia (MG) aproveitou o bom momento depois de ser vice-campeã da Copa Brasil e da Superliga e manteve a base com a central Wal, as ponteiras Michelle Pavão e Alix Klineman, a oposto cubana Ramirez, a levantadora Claudinha e a líbero Tássia. Para a temporada 2016/2017, o técnico Ricardo Picinin terá como principais reforços a bicampeã olímpica Fabiana e a ponteira Ellen Braga.
Camponesa/Minas (MG) – Terceiro colocado na última edição, o Camponesa/Minas perdeu Tandara e Mari Paraíba, mas manteve a base formada pela levantadora Naiane, a líbero Léia, a oposto Rosamaria e as centrais Carol Gattaz e Mara Leão. O técnico Paulo Coco segue no comando do time mineiro, que contratou a central Fran e as ponteiras Domingas e Pri Daroit.
Vôlei Nestlé (SP) – Uma das principais potências do voleibol feminino no país, o Vôlei Nestlé chega para a temporada 2016/2017 reformulado. Por um lado, o técnico Luizomar de Moura teve baixas importantes como as centrais Thaísa e Adenízia, que foram jogar no exterior, as opostos Ivna e Lise Van Hecke, da Bélgica, e a ponteira Kenia Carcaces, de Cuba. Do outro lado, para compensar, o time de Osasco (SP) trouxe Tandara e as sérvias Ana Bjelica e Tijana Malesevic, além da central Bia, da ponteira Clarisse e da oposto Paula Borgo.
Sesi-SP – O time da capital paulista, vice-campeão da Superliga na temporada 13/14, o Sesi-SP mudou a filosofia e agora investirá em atletas mais jovens, com até 23 anos. Com isso, liberou nomes como Jaqueline, Fabiana, Ellen Braga e Suelen. Em contrapartida, a equipe contratou jogadoras com passagem pelas seleções de base do Brasil, como a levantadora Giovanna, a oposto Lorenne e a líbero Laís. Outras promessas que chegam à equipe são as centrais Mayara Santana e Juliana Mello.
Terracap/Brasília (DF) – Para quarta participação na Superliga, o time do Distrito Federal trouxe o campeão olímpico em Athenas 2004, Anderson Rodrigues, para comandar o time na temporada 2016/2017. Quanto ao elenco, a manutenção da central Roberta, da levantadora Macris, eleita a melhor da posição nas últimas três edições, e a ponteira Amanda, além da renovação, ainda em fase de negociação, com Paula Pequeno, são os destaques. Os reforços principais são a oposto Andréia, a central Larissa e a líbero Silvana.
Rio do Sul/Equibrasil (SC) – A equipe catarinense fez uma campanha de destaque na edição 15/16 da Superliga Feminina. Para repetir os feitos na próxima edição, o Rio do Sul/Equibrasil trouxe de volta a oposto Natiele, que teve passagem pelo time em 14/15, e contratou a ponteira campeã mundial Sub-23 Kasiely e a levantadora Carol Leite. O técnico Sperncer Lee deixou o clube e deu lugar a Fernando Bonatto, ex-Cascavel.
Pinheiros (SP) – Presente em todas as edições da Superliga feminina, o Pinheiros mudou quase todo o time titular. A aposentadoria da ponteira Fofinha e da líbero Verê também colaborou para as mudanças na equipe. Destaque da seleção argentina, a central Mimi Sosa deixou o Rio do Sul e assinou com o time da capital paulista. A oposto Bárbara e a ponteira Suelle, ambas com passagem na seleção brasileira, também chegam para reforçar o elenco comandado por Paulo de Tarso Milagres. As jovens Milka e Vanessa Janke, se juntam à levantadora Ananda e à central Adriani para representar as cores do tradicional clube.
São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP) – A equipe do ABC paulista também está entre as mais assíduas da Superliga e segue com Hairton Cabral como treinador. Para a próxima temporada o time de São Caetano perdeu a ponteira Thaisinha, mas trouxe as levantadoras Diana e Camila Caroline e a central Marjorie, que estavam no Vôlei Nestlé e repatriou a ponteira Nikolle Del Rio. Chega também à equipe a oposto Angélica, que estava no Pinheiros.
Concilig Vôlei Bauru (SP) – O time do interior paulista vem para a segunda temporada na elite do voleibol brasileiro com elenco bastante modificado. O técnico Marcos Kwiek, que assumiu a equipe no meio da temporada passada, contará com a líbero dominicana Branda Castilho, eleita a melhor do Mundial em 2014, a central Angélica e as campeãs mundiais Sub-23 em 2015, Valquíria e Juma.
Vôlei Araraquara (SP) – Campeão invicto da Superliga B 2016, a equipe de Araraquara segue sob o comando de Sandra Leão e manteve a base da última temporada para a disputa da próxima edição.
Fluminense (RJ) – No final da década de 70 e no início dos anos 80 o tricolor carioca era umas das grandes potências do voleibol brasileiro, inclusive conquistando o título nacional em 1976 e 1982 no naipe feminino. Depois de retornar ao cenário nacional em 2016 ao ser vice-campeão da Superliga B, o time carioca conquistou o direito de disputar a elite na temporada 16/17 ao vencer o torneio seletivo feminino. O elenco contará com atletas experientes como a oposto Renatinha, a ponteira campeã olímpica em Pequim 2008 Sassá e a também ponteira Ju Costa. O treinador é Hylmer Dias.
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